Autoridades do universo automotivo têm discutido, em meio à pandemia provocada pelo novo Coronavírus, quais devem ser as consequências e os impactos de tudo isso no consumo de automóveis.

A partir disso, o debate promovido por esses executivos caminha ainda para a discussão acerca dos novos caminhos do setor de automóveis, assim como para a projeção sobre as mudanças que acontecerão em decorrência da pandemia.

Disso tudo, entre outras expectativas levantadas, extraiu-se o seguinte: passado o surto causado pelo novo Coronavírus, haverá um crescimento expressivo, em todo o mundo, o que, claro, inclui o Brasil, na adoção e predileção pelo transporte individual.



A ADOÇÃO DO TRANSPORTE INDIVIDUAL

Uma das autoridades que levantam essa tese é Jacques Meir, diretor-executivo de conhecimento do Grupo Padrão.

Para ele, “é nítido que estamos vivendo em um cenário VUCA, devido à grande incerteza diante do futuro”. Ele aponta que, antes da pandemia, via-se em curso uma revolução, uma grande transformação, na mobilidade urbana.

Prova disso, de acordo com Meir, era a profusão, nas grandes cidades, de ciclovias, transportes por aplicativos e patinetes compartilhados.

Agora, Jacques Meir aponta que haverá, por causa do temor do contágio viral nas aglomerações de ônibus e metrôs, um apelo expressivamente maior pelo transporte individual.

Nessa linha, ele provoca autoridades públicas e a iniciativa privada responsável pela estruturação da cidades quanto à estruturação das grandes cidades para viabilização dessa mudança que prevê o crescimento do transporte individual no Brasil.  

Para confirmar essa tendência, especialistas têm apontado que pesquisas realizadas na China e na Europa indicam a aversão ao transporte coletivo, sensação que cresceu após a primeira onda da pandemia, o que fez a população desses país buscar meios alternativos.

Portanto, ao que tudo indica, teremos um quadro de crescimento significativo e perceptivo da quantidade de carros individuais, com as pessoas optando pelo uso de transporte que reduz drasticamente as chances de contágio viral.

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